E a lista… Sofreu reset!

Tinha vários livros na minha lista para ler nessa férias, mas eu devia me conhecer melhor, sempre aparece outros que colocam as prioridades abaixo. Sim, as capas da vez foram Musashi de Eiji Yoshikawa, em dois volumes (cara, é gigantesco, o original era com sete volumes, então imagine colocar o conteúdo em dois = 900 pgs em um e outras 900 em outro, aproximando) e a trilogia do Mago Negro (O Clã de Magos, A Aprendiz e o Lorde Supremo) de Trudi Canavan.

 

Review – A Companhia Negra

“Todos temos nosso passados. Eu suspeito que nós o mantemos nebulosos não porque estamos nos escondendo de nossos ontens, mas porque achamos que projetamos silhuetas românticas se rolarmos os olhos e soltarmos pistas sutis sobre lindas mulheres que permaneceram para sempre fora do nosso alcance. Aqueles homens cujas histórias eu tenho desencavado estão fugindo da lei, não de enlaces amorosos trágicos” – trecho de “A Companhia Negra” de Glen Cook. pg. 59

Qual o lado bom e qual o lado mau? Numa guerra realmente existe essa divisão? Mundanos como somos, somos entregues a emoções e desejos e uma Companhia de mercenários luta pela causa de seu empregador.

 

Um por todos e todos por um!

Cinderela magra? Bela adormecida ser acordada com um beijo? Chapeuzinho se safar do lobo e amiguinha do caçador? Fadas boazinhas? Só nas histórias da Disney. Os verdadeiros contos são muito mais adultos do que você imagina.

“Leia o original – É sem cortes e sem censura” – para maiores de 18, 16 anos ou menos talvez.

 

Em 3…2…1…

Fail. Ops. Corta.

O que fazer agora? Só tinha um filme, uma fita. Lá se foi o futuro de fama… Nãooooo.

Sério agora. OU não. É muita comedia romântica pra um fim de semana. Alguém me chama pra sair. hick* hick* (não estou bêbada) Só enrolando aqui. Antes de começar a ler um livro que comprei nas Americanas~

Capa legal + Nome legal + na parte de trás a menção de “Tolkien encontra Bernard Cornwell” pra descrevê-lo + PREÇO = Compra

Esperando que seja realmente bom.

Olha o livro, depois faço uma review:

 

 

Quem disse que mulher gosta só de romance romântico e meloso ;p

 “Mulher só gosta de coisa romântica. Como vocês leem essas coisas melosas?” 

Estava eu e mais alguns colegas conversando  e um pobre indivíduo falou isso. Eu leio sim romances românticos e mangás shoujo e daí. Super feliz com o desenrolar de “Taiyou No Ie” hj Uhulll. Mas olha só o que também está na coleção de preciosos. Isso que dá generalizar. Pobre indivíduo. Vou mostrar o restante pra ele depois. Sou Má. Bem, só quando me irrito. Algum de vocês já leu esses livros? Já ouviram falar da série Aventura de Sharpe? Estou a muito querendo ler.  Cornwell-Sama.  *_* Conn Iggulden também, adoro-os. Conhecem mais algum bom? Dê um toque pra gente. Comentem.

 

Grito Roubado

Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.

A pouco mais de um mês, deparei-me com esse pequeno trecho num livro de literatura brasileira. A primeira vez que li e confesso que ainda agora, depois de várias vezes, sinto aquele arrepio na espinha. De início brinquei dizendo que parecia uma cena de terror ou invasão perfeita de filmes. Mas fiquei pensando, cada palavra impressa em minha mente, o que realmente isso queria dizer, quem escreveu, quando e a motivação. Sendo Brasil, pensei na alienação (caía como luva nesse trecho), ditadura, e por ai vai. Mas quando saí a procura na internet para minha surpresa davam autoria a um poeta e dramaturgo russo do período da revolução russa. Continuei a pesquisar e por fim tudo se esclareceu.

EDUARDO ALVES DA COSTA é autor de alguns dos maiores e mais belos poemas da língua portuguesa. O fragmento de um deles, No Caminho, com Maiakóvski, sem dúvida o mais popular — transformado em bandeira contra a ditadura nos anos 70, em pôster, cartões postais, estampa de camiseta da campanha Diretas Já, mensagem massificada na Internet — já foi conhecido, em todo o Brasil, como o poema mais famoso e representativo de… Vladimir Maiakóvski, o poeta russo. O equívoco, que durou muitos anos, é mais uma vez corrigido neste livro” (…)

É meus caros, o poema cujo título é No Caminho com Maiakóvski teve seu autor confundido, e esse equívoco ainda se faz aos desavisados.  E aqui posto ele completo para vocês se assombrarem e conhecerem um pouco desse grande autor (ou pelo menos a obra dele):  wp.me/P3ZHK5-1K